Por Rodrigo Fragoso da Rádio Voz do Futebol Se você está pensado que lerá um texto jornalístico agora, está enganado. Falar do centésimo gol de Rogério Ceni já está batido. É um goleiro-artilheiro. Fora do comum, de série e, muito possivelmente, inultrapassável. Neste texto, quase reflexivo e subjetivo, pretendo falar do que foi pouco exaltado por todos neste domingo: as históricas narrações que viajaram pelas ondas do rádio daquela moderna e cheia Arena Barueri para o mundo. Nada contra a televisão, mas sou um eterno apaixonado pelo rádio. O sentimento de um gol está contido num simples balançar de cordões entrelaçados, é verdade. Porém, a emoção de um gol narrado ao vivo, por vozes que não só narram, mas encantam, arrepiam e fazem, por mais simples que seja, com que qualquer ultrapassar de linha de uma bola se transforme num momento histórico, torna o momento diferenciado. Ontem, transmitindo ao vivo o gol de número cem de Rogério Ceni, busquei transparecer ao máximo o que é viver um