Bruno Freitas, Danilo Lavieri, Felipe Vita e Luiza Oliveira Do UOL, em Chapecó (SC) "Se a Chapecoense vai ter que se reconstruir, a crônica esportiva de Chapecó também vai ter que se reconstruir", disse Ivan Carlos, radialista da Super Condá, num intervalo entre programas na quarta-feira. Em meio ao luto, ao desgaste emocional de encarar a burocracia para trazer corpos de colegas de empresa ao Brasil, ainda existe a missão de seguir preenchendo programações. As rádios esportivas da cidade não pararam de trabalhar, mas nestes dias operam em clima de devastação. Seis profissionais de quatro rádios da cidade morreram no acidente aéreo que vitimou a delegação da Chapecoense na Colômbia, na segunda: Gelson Galiotto e Edson Luiz Ebeliny (Rádio Super Condá), Fernando Schardong e Douglas Dorneles (Rádio Chapecó), Jacir Biavatti (Rádio Vang FM) e Renan Agnolin (Rádio Oeste Capital). Apenas o narrador Rafael Henzel (Oeste Capital) sobreviveu. Eram todos eles figuras popular