Em 27 de outubro de 2004, o zagueiro Serginho, do São Caetano, sofreu uma parada cardiorrespiratória aos 15 minutos do 2º tempo da partida contra o São Paulo, sendo declarado morto no hospital às 22h45.
Sete dias depois, os atletas e a comissão técnica da equipe do ABC tiveram que voltar ao Morumbi para jogar os 30 minutos restantes do duelo, pelo Campeonato Brasileiro, mesmo ainda em estado de choque.
No vídeo que separamos mostramos o trecho da transmissão ao vivo da Rádio Globo naquela noite e uma matéria da ESPN Brasil com os desdobramentos (acompanhem abaixo)
Quando Serginho desabou nos pés do atacante Grafite, do São Paulo, na área defensiva do São Caetano durante jogo entre as equipes pelo Brasileirão 2004, há exatos 15 anos, a apreensão tomou conta do Morumbi e de todos que acompanhavam a partida.
A morte de Serginho no gramado chocou o mundo do futebol e foi responsável por mudanças drásticas no Brasil e até mesmo fora do país.
Os cuidados clínicos com os atletas se intensificaram, os exames aumentaram e equipamentos chegaram.
Cumprimento à regra
São comuns no futebol brasileiro as notícias de que uma partida não começou ou atrasou seu início por falta de ambulância no local.
Porém, o caso é recente.
O Estatuto do Torcedor exigiu em 2003, um ano antes da tragédia com Serginho, que os jogos deveriam contar com uma ambulância.
Entretanto, no primeiro ano de imposição, a regra não era tão seguida à risca como a partir de 29 de outubro de 2004, dia da tragédia com o zagueiro.
Uma matéria do UOL datada de 27 de outubro de 2005, exato um ano após a morte do jogador, revelou as primeiras mudanças.
O cuidado com as ambulâncias foi a primeira delas, já que alguns clubes não se atentavam a isso mesmo com a imposição do Estatuto dois anos antes.
Outro ponto que se tornou obrigatório e foi amplamente procurado foi o desfibrilador. No caso de Serginho, o equipamento estava dentro da ambulância e muitos julgam que demorou a ser utilizado. A partir dali, é obrigatório que haja um dele à beira do gramado para caso de emergência.
Mudanças a partir do triste acontecimento
Fora do país
A FIFA também tornou medidas obrigatórias a partir da morte de Serginho. Entidade máxima do futebol, criou um protocolo básico com exames que devem ser feitos em atletas após suas contratações, o que não era comum antes de 2004.
Treinos
As equipes passaram a ter ainda mais preocupação com a saúde dos atletas por temerem punições severas.
Por isso, as baterias de exames no início da temporada se intensificaram e se tornaram um evento nos clubes, com trabalhos minuciosos dos médicos com todo o elenco.
No dia a dia a relação também mudou.
Equipamentos médicos são deixados ao lado dos gramados assim como em partidas oficiais, sempre com o acompanhamento profissional durante os treinamentos.
Fonte: Uol, ESPN e Toredores.com
Vídeo: Canal Cheni no Campo no Youtube com imagens do canal Premier e ESPN Brasil
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