Os gestores, diretores e coordenadores de rádios que vão migrar, ou já estão na Frequência Modulada é fazer os ouvintes sintonizar a emissora na faixa estendida nos carros, claro se não estiver no aplicativo da emissora ou similares, não tem receptor seja em casa ou carro. Outro problema é o pacote de dados e a internet que infelizmente fica a desejar em nosso pais. veja o vídeo com atenção e interaja comentando aqui no blog ou no canal Cheni no Campo no Youtube. Vamos falar mais de rádio e da migração em outros episódios.
" O GRANDE DESAFIO É COMO OUVIR A RÁDIO QUE FEZ A MIGRAÇÃO, SÃO RAROS OS RÁDIOS DE AUTOMÓVEIS E CELULARES COM FAIXXXA ESTENDIDA. ALÉM DISSO OPTAR PELOS APLICATIVOS EXIGE PACODE DE DADOS E INTERNET DE BOA QUALIDADE. AS RÁDIOS OU ENTIDADES RESPONSÁVEIS JÁ DEVERIAM TER PROMOVIDO AÇÕES COMO POR EXEMPLO DISTRIBUIR AOS OUVINTES GRATUITAMENTE APARELHOS COM A FAIXA ESTENDIDA"
A faixa estendida consiste em um dial que utiliza canais que apresenta uma variação de 76.1 MHz até 87.5 MHz. Atualmente, as emissoras de rádio FM usam faixas entre 87.7 MHz até 107.9 FM.
Sem espaço no dial para a entradas de outras emissoras, o Ministério das Comunicações começou o processo de migração em 2017, até para acompanhar o processo de digitalização da TV brasileira.
Uma das principais diferenças entre as rádios AM e FM está exatamente no alcance. As transmissões em AM cobrem uma área maior, mas estão mais sujeitas a interferência e ruídos. As FM, por sua vez, têm aumento significativo na qualidade, mas são mais adequadas para áreas urbanas.
A migração, conduzida pelo MCom e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), visa permitir que as transmissões tenham menos ruídos e alcancem um público mais amplo, que se beneficiará de mais escolhas no rádio. Além disso, as rádios FM geram economia, pois têm custos menores para manter as estações e redução no consumo de energia elétrica dos equipamentos.
Conforme os dados da pasta, há 1.655 pedidos de migração AM-FM válidos e 1.290 canais que já foram incluídos no Plano Básico de Distribuições de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada (PBFM). Desse total, mais de 850 já realizaram a migração, 375 estão em análise e 365 à espera da disponibilidade de canal. Outros 66 aguardam regularização. Há ainda 96 emissoras que não apresentaram, até o momento, o pedido de migração.
Como o ouvinte pode acompanhar a programação
Para acompanhar a programação da FM em faixa estendida, o ouvinte terá que ter um equipamento compatível. Por isso, as empresas fabricantes de eletroeletrônicos já estão produzindo rádios FM que tenham a capacidade de sintonizar essa faixa estendida de FM.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), em 2019, 83% dos modelos de aparelhos celulares produzidos no país já possuíam receptor de Rádio FM integrado. Com a nova regulamentação, estes equipamentos serão habilitados.
Segundo o secretário de Radiodifusão, Maximiliano Martinhão, o MCom irá concluir a migração de todas as rádios AM que solicitarem a mudança para o FM até 2022.
O secretário avalia, no entanto, que o Brasil ainda não tem condições de abrir mão completamente da cobertura AM.
Emissoras autorizadas
Ouvintes dos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre já estão podendo acompanhar as transmissões no novo dial FM, em fase experimental, desde a manhã desta sexta-feira. No Paraná, a transmissão começa pela Rádio Banda B de Curitiba no dia 21 de maio.
Entre as emissoras autorizadas a transmitir pela em FM, estão:
Belo Horizonte (MG) – EBC/ Rádio Nacional – 87,1 MHz
Brasília (DF) – EBC/ Rádio Nacional – 87,1 MHz
Curitiba (PR) – LK – 79,3 MHz
Porto Alegre (RS) – Portal – 83,3 MHz
Recife (PE) – TV e Rádio Jornal – 76,1 MHz
Recife (PE) – EBC/ Rádio Nacional – 87,1 MHz
Rio de Janeiro (RJ) – EBC/ Rádio Nacional – 87,1 MHz
São Paulo (SP) – EBC/ Rádio Nacional – 87,1 MHz
São Paulo (SP) – Novo Mundo/ Rádio Capital – 77,5 MHz
São Paulo (SP) – Padre Anchieta/Cultura – 77,9 MHz
Rádio Banda B FM 79.3 – Curitiba (a partir do dia 21)
* Informações do MCom
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