O Senado deu o primeiro passo para o fim da propaganda partidária gratuita no rádio e na TV. O plenário da Casa aprovou o projeto que cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha e extingue a propaganda partidária, que tem por finalidade divulgar assuntos de interesse dos partidos políticos.
Já a propaganda eleitoral gratuita, que acontece em anos de eleição e apenas poderia ser modificada por uma mudança na Constituição, fica mantida, assim como o ressarcimento fiscal às emissoras nesse período.
As duas propagandas são objeto de ressarcimento, ou seja, as rádios e TVs podem abater uma pequena parcela dos comerciais que deixaram de veicular, por cederem espaço aos partidos políticos. Com a proposta, o governo, ao invés de destinar esses recursos para as emissoras, passará a repassá-los aos partidos políticos.
O Fundo Especial de Financiamento será composto também por 30% das emendas impositivas apresentadas pelas bancadas de deputados e senadores ao Orçamento Geral da União. A estimativa é de um fundo de R$ 1,7 bilhão em 2018.
O texto aprovado é um substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) ao texto original proposto pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Para valer nas eleições de 2018, a proposição ainda deverá ser aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pelo presidente da República até 7 de outubro.
Caso seja aprovada ainda esse ano, a somatória do valor da compensação fiscal das emissoras nos anos de 2016 e 2017 servirá como base para o Tribunal Superior Eleitoral definir a quantia a ser repassada aos partidos políticos.
A temporada 2009/ 2010 do Campeonato Espanhol poderá ser adiada por problemas no contrato de transmissão da liga de futebol do país. Os clubes vieram a público reclamar da redução dos acertos audiovisuais junto às detentoras dos direitos de exibição do prestigiado torneio europeu. O Campeonato Espanhol tem início previsto para o dia 29 de agosto. Os contratos de transmissão entre as emissoras e os clubes do país caíram de cinco para três anos. Em sessão extraordinária, a liga pediu "respeito" na mudança e disse que a alteração não leva em conta as peculiaridades do mercado do futebol. A liga teme que a redução dos prazos contratuais implique em danos às receitas dos clubes, abastecidas em grande parte com os investimentos das TVs. As equipes do Espanhol ameaçam ainda tomar medidas cabíveis para honrar os compromissos com as emissoras de televisão do país. Fonte: Agência EFE
Comentários
Postar um comentário