Os profissionais da Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro realizam paralisação de 24h nesta quinta-feira, 08, reivindicando o pagamento de um ano e meio de salários atrasados. De acordo com o Sindicato dos Jornalistas local, o 13º de 2015 também não foi pago, tão pouco o deste ano.Segundo apurou a reportagem do Portal Comunique-se, nenhum funcionário fará expediente na rádio hoje e os ouvintes que sintonizarem nas frequências 1280 AM e 96,5 FM ouvirão apenas sequência de músicas populares. O Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro afirma que a decisão pela greve foi tomara em assembleia realizada na tarde de segunda–feira, 5, onde estiveram presentes mais da metade dos funcionários dos cerca de 200 que atuam da emissora.
O jornalistas Washington Rodrigues usou o microfone da Super Rádio Tupi na quarta-feira, 7, durante o ‘Show do Apolinho’, para informar aos ouvintes sobre a paralisação. (o u ç a a q u i)
“Estamos mantendo o nível de programação da melhor forma possível no ar, mas realmente está muito difícil para todos. Estou aqui há 17 anos, nunca tive problema, mas agora estamos enfrentando um momento difícil. A tensão é muito grande, as pessoas trabalham estressadas”, disse. De acordo com o Sindicato dos Radialistas, só neste ano, o condomínio de proprietários da rádio – que é vinculada aos Diários Associados – foi convocados sete vezes para discutir o problema com os salários e ignoraram totalmente a solicitação da entidade."Além disso, foram movidas seis ações coletivas em nome de todos os trabalhadores da rádio. O SJPMRJ afirma que há, ainda, 40 processos individuais contra a empresa, pelo cumprimento dos direitos dos trabalhadores. “A precarização do trabalho dos jornalistas e radialistas, sem salários, sem tíquetes-refeição e vale transporte, não impediu que a Tupi permaneça a emissora de maior audiência no estado do Rio de Janeiro e continue dando lucro. A intenção dos funcionários é o pagamento imediato dos salários atrasados e a retomada das negociações”. A reportagem do Portal Comunique-se tentou contato com a Super Rádio Tupi, mas não obteve respostas.
“Estamos mantendo o nível de programação da melhor forma possível no ar, mas realmente está muito difícil para todos. Estou aqui há 17 anos, nunca tive problema, mas agora estamos enfrentando um momento difícil. A tensão é muito grande, as pessoas trabalham estressadas”, disse. De acordo com o Sindicato dos Radialistas, só neste ano, o condomínio de proprietários da rádio – que é vinculada aos Diários Associados – foi convocados sete vezes para discutir o problema com os salários e ignoraram totalmente a solicitação da entidade."Além disso, foram movidas seis ações coletivas em nome de todos os trabalhadores da rádio. O SJPMRJ afirma que há, ainda, 40 processos individuais contra a empresa, pelo cumprimento dos direitos dos trabalhadores. “A precarização do trabalho dos jornalistas e radialistas, sem salários, sem tíquetes-refeição e vale transporte, não impediu que a Tupi permaneça a emissora de maior audiência no estado do Rio de Janeiro e continue dando lucro. A intenção dos funcionários é o pagamento imediato dos salários atrasados e a retomada das negociações”. A reportagem do Portal Comunique-se tentou contato com a Super Rádio Tupi, mas não obteve respostas.
Confira a íntegra das reivindicações dos profissionais nas seis ações coletivas feitas pelo Sindicato de Radialistas do
RJ: Multa de 40% e indenização de dano coletivo por atraso no FGTS (o FGTS foi descontado e não repassado para a previdência). Ação já transitada em julgado (não tem recurso, a empresa já perdeu), em fase de "execução" (calcular quanto deve pra cada um). Todos os funcionários da empresa são beneficiários desta ação; Danos morais para grupo de trabalhadores autônomos sem carteira assinada. Ação de maio de 2015, teve notificação publicada em 11 de novembro de 2016 e está em análise pericial (foi dada entrada, a emissora contestou, e o juiz deu prazo para verificar antes da primeira sentença); Ação de cumprimento para o pagamento da multa pelo atraso no adicional noturno de 2015 (prevista na CCT); Ação de cumprimento para o pagamento da participação de resultados (40% do salário + "abono" ou participação de R$600,00). Ação movida em 2016, a ser promulgada a primeira audiência; Ação de cumprimento para o pagamento do seguro de vida, e do PLR (atrasado em 2014 cuja multa não foi paga). A CCT vigente já previa multa para o atraso. Ação ganha em primeira instância, deferidos todos os objetos. A Tupi recorreu em 2ª instância no TRT pra protelar o pagamento; Pedido de indenização moral por atraso de salário e não reajuste no ticket refeição até hoje, conquistado pela CCT 2014. Ação de 12/2014 - o último momento em que, dentro de alguns dias, o salário dos trabalhadores esteve em dia.
Áudio e fotos: Rádio de Verdade
RJ: Multa de 40% e indenização de dano coletivo por atraso no FGTS (o FGTS foi descontado e não repassado para a previdência). Ação já transitada em julgado (não tem recurso, a empresa já perdeu), em fase de "execução" (calcular quanto deve pra cada um). Todos os funcionários da empresa são beneficiários desta ação; Danos morais para grupo de trabalhadores autônomos sem carteira assinada. Ação de maio de 2015, teve notificação publicada em 11 de novembro de 2016 e está em análise pericial (foi dada entrada, a emissora contestou, e o juiz deu prazo para verificar antes da primeira sentença); Ação de cumprimento para o pagamento da multa pelo atraso no adicional noturno de 2015 (prevista na CCT); Ação de cumprimento para o pagamento da participação de resultados (40% do salário + "abono" ou participação de R$600,00). Ação movida em 2016, a ser promulgada a primeira audiência; Ação de cumprimento para o pagamento do seguro de vida, e do PLR (atrasado em 2014 cuja multa não foi paga). A CCT vigente já previa multa para o atraso. Ação ganha em primeira instância, deferidos todos os objetos. A Tupi recorreu em 2ª instância no TRT pra protelar o pagamento; Pedido de indenização moral por atraso de salário e não reajuste no ticket refeição até hoje, conquistado pela CCT 2014. Ação de 12/2014 - o último momento em que, dentro de alguns dias, o salário dos trabalhadores esteve em dia.
Áudio e fotos: Rádio de Verdade
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