O diretor geral da Abert, Luis Roberto Antonik, apresentou, durante o 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, a proposta de precificação para a migração do rádio AM para o FM.
“Sabemos que essa indefinição do valor da migração é a maior angústia do radiodifusor, e por causa da demora do governo de se chegar a esse preço, a Abert apresentou, com base no Índice de Potencial de Consumo (IPC) e no PIB de cada estado, uma proposta de metodologia para se chegar no valor que o radiodifusor terá que pagar”, disse Antonik.
Com a metodologia da Abert, cada estado teria seis preços diferentes, de acordo com a potência e localização da rádio. Além disso, a entidade vislumbra que há espaço para conceder desconto aos radiodifusores. As rádios das cidades com até 10 mil habitantes terão um desconto de 50%, até 25 mil habitantes o desconto será de 25% e até 50 mil habitantes o desconto será de 15%.
“Pelos nossos estudos e usando os índices escolhidos, o preço mais baixo para a migração seria de R$ 25 mil, referente a uma rádio AM Classe C”, disse o diretor geral da Abert.
Antonik ressaltou que essa proposta já havia sido levada ao ex-ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e que será levada ao novo ministro, André Figueiredo. Zerbone também explicou que as rádios AMs de 220 municípios, principalmente das capitais e grandes cidades, terão que esperar o desligamento da TV analógica para migrarem para o FM.
“Essas rádios só poderão trocar de faixa quando a TV for para o digital e abrir espaço no espectro para poder estender o FM”, disse. O vice-presidente da Anatel, disse que, apesar de não ser competência da entidade, a Agência está sensibilizada com a atual situação de indefinição de preço e trabalha junto com o Ministério das Comunicações para tentar agilizar essa situação.
Fonte: Abert
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