Por Edemar Annuseck
O futebol está cada vez mais nas mãos da exclusividade. A Rede Globo detém os direitos de todos os campeonatos mundiais, nacionais, estaduais para o Brasil. Esse monopólio está “matando” o rádio esportivo brasileiro amigo inseparável do torcedor. Em 2002 a Rádio Jovem Pan (sempre presente anteriormente) não transmitiu o Mundial da Coréia-Japão por entender que se cobravam além da realidade pelos direitos para o rádio. Agora o problema chega também para a Copa América a ser realizada no Chile este ano. Os direitos do rádio estão sendo cobrados a preços fora da realidade para o rádio brasileiro. Será cada vez menor o número de emissoras para transmitir o evento. Uma coisa é ter os direitos para repassá-los a terceiros, outra é querer matar o rádio que já anda com suas verbas cada vez mais curtas. A televisão porque deu ao torcedor a oportunidade de assistir o jogo em sua casa sem a necessidade. Está provado que o torcedor brasileiro gosta do futebol e suas emoções com o som do rádio e as imagens da televisão. E é isso que estão querendo acabar de vez. A ABERT precisa intervir em favor do rádio brasileiro para que não fique restrito as rádios dos donos dos direitos as transmissões dos grandes eventos. A realidade financeira do rádio brasileiro não é a mesma da televisão. Queiram ou não e parece que isso preocupa. O rádio continua sendo o maior divulgador do futebol em nosso país. Vamos respeitar o rádio esportivo brasileiro porque o futebol deve muito a ele. É isso aí.
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