Pesquisa realizada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) mostra que o rádio continua sendo o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, perdendo apenas para a televisão, que a maioria dos entrevistados disse assistir. De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015), o uso do rádio tradicional caiu na comparação com a PBM 2014, de 61% para 55%. Em compensação, aumentou a quantidade de entrevistados que dizem ouvir rádio todos os dias, de 21% em 2014 para 30% em 2015. De cada 100 pessoas entrevistadas, 80 disseram ainda ouvir rádio pelo aparelho tradicional (80%). Cada vez mais, o telefone celular assume papel preponderante como meio para ouvir o rádio. 8% dos entrevistados disseram ouvir rádio no celular, mesmo percentual de quem ouve rádio no carro. 4% são os que ouvem rádio em outros receptores, como, por exemplo, no computador. A pesquisa confirma iniciativa da Abert que, no fim do ano passado, lançou a campanha “Smart é ter rádio de graça no celular”. A campanha estimula a compra de aparelhos móveis com recepção de sinal FM, uma maneira de garantir informação e entretenimento gratuitamente, sem depender de pacote de internet. A campanha também chama a atenção dos radiodifusores para a importância de fazer propaganda gratuita e espontânea dos aparelhos que têm rádio FM integrado, como forma de valorização do meio.
Três spots de rádio, peças publicitárias para internet, mídia impressa e folder eletrônico compõem a campanha. A pesquisa destaca ainda que os principais motivos para as pessoas ouvirem rádio são a busca por informação (63%), diversão e entretenimento (62%) e como forma de passar ou aproveitar o tempo livre (30%). As FMs são as emissoras de rádio preferidas para 74% dos brasileiros, enquanto 14% declararam gostar mais das AMs. Entre os entrevistados, 16% disseram ouvir rádio exclusivamente. 34% escutam rádio enquanto realizam alguma atividade doméstica e 33% enquanto se alimentam. A PBM 2015 ouviu mais de 18 mil pessoas em entrevistas domiciliares.
Fonte: Abert
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