Osmar Santos feliz da vida ao lado de Carlos Maglio |
O relógio marcava 16:30 quando começou a sessão que homenageava o Dia do Rádio e consecutivamente um dos maiores narradores da história desse veículo fascinante, Osmar Santos, "O pai da matéria", que estampando um sorriso permanente não se contia de tanta felicidade. E não havia melhor forma de homenageá-lo, durante uma hora e meia a homenagem foi feita em forma de um programa de rádio, transmitido ao vivo pela Web Rádio Câmara e TV Câmara, muito bem conduzido pelo amigo da época de Rádio Globo, o jornalista Carlos Maglio, hoje coordenador da Web Rádio Câmara, ao lado de Maglio estava outro grande profissional que também veio do rádio, Wagner Belmonte, ex- Rádio Bandeirantes, e atualmente Editor-Chefe da TV Câmara, Paulo Soares, o popular "amigão da galera" era outro amigo presente, o amigão trabalhou com Osmar na rádios: Record e Globo, lembrou que sua admiração era tanta que pra ele ainda menino, primeiro vinha Osmar Santos, e depois o rádio. "Quando eu apresentava programas ao lado do Osmar na rádio, eu ficava tremendo o tempo todo e hoje tenho muito orgulho de ter trabalhado e aprendido muito com o pai da matéria", disse amigão. A sala Tiradentes estava cheia, eram jornalistas, radialistas, amigos e admiradores de Osmar ouvindo atentamente a homenagem. Durante o programa foram ao ar depoimentos em áudio de personalidades que falaram da vida e da carreira de Osmar Santos, entre eles estavam José Silvério, o saudoso Fiori Gigliotti, Heródoto Barbeiro, Fausto Silva, Oscar Ulisses, Milton Neves, Juca Kfouri e os ex-jogadores Edmundo (que foi apelidado de Animal por Osmar) e Serginho Chulapa, chamado por Osmar de "Tamanduá Bandeira". A importância de Osmar Santos durante o processo de redemocratização do Brasil durantes as Diretas Já, foi lembrada como ponto importante para acabar com a discriminação que existia até aquele momento com os profissionais que trabalhavam com o esporte e impulsionou a classe artística a erguer a bandeira junto com milhões e milhões de brasileiros que lutavam por dias melhores. Não faltaram também os gols históricos dos grandes clubes da Capital e da seleção brasileira tetracampeã em 1994, todos na sala caíram na risada depois de conferirem em um áudio Osmar convencendo o rei Pelé narrar seu milésimo gol, realmente Osmar era diferenciado. "A narração no rádio existe antes e depois de Osmar Santos" lembrou o irmão Oscar Ulisses, que atualmente comanda o departamento de esportes da Rádio Globo em São Paulo, Oscar revelou que Osmar quando criança lá no interior do Paraná tinha dificuldade na fala, era gago, mas aos poucos a deficiência na fala foi resolvida. Como agradecimento pelos serviços prestados ao longo da carreira de locutor que foi interrompida após um acidente em 1994, Osmar recebeu das mãos do presidente da casa, vereador José Américo, um lindo troféu em forma de um microfone antigo. Osmar trabalhou na Capital Paulista na Rádio Jovem Pan, Record e Globo, além das tvs Record, Globo (onde narrou a Copa de 1986, e também foi apresentador do Globo Esporte e na extinta Rede Manchete, onde narrou a Copa de 1990. Parabéns a todos os envolvidos por essa brilhante e mais do que justa homenagem a esse ser iluminado, abençoado e que teve dois dons de Deus, o da narração esportiva onde foi e segue como grande referência, um verdadeiro mito e o dom de ser um artista plástico, pintando quadros que são expostos no Brasil inteiro. Viva o Rádio e viva o eterno garotinho e pai da matéria Osmar Santos!
Foto: André Bueno/CMSP
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