O ex-diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, descarta se candidatar à presidência da entidade nas eleições de 2015. No entanto, ele ressalta que fará oposição à candidatura de Marco Polo Del Nero, apoiada pelo atual presidente José Maria Marin. “Eu trabalho com a hipótese de por um candidato contra o Marco Polo. Se a Federação achar que o meu nome pode ser [uma opção], vamos estudar, mas a princípio não trabalho com a hipótese de ser candidato”, disse em entrevista ao programa “Arroz e Feijão”, que vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Bradesco Esportes FM.
Andrés, que também é ex-presidente do Corinthians, afirma que a Conmebol é "uma caixa preta". O ex-dirigente acredita que é necessário que as contas da entidade sejam abertas, para que a premiação de competições como a Copa Libertadores e a Copa Sul-americana sejam maiores. Ele ressaltou ainda que a disputa de campeonatos estaduais muitas vezes é mais rentável para os clubes do que as competições continentais.
“É óbvio que a Conmebol é uma caixa preta e realmente um time que disputa três Libertadores seguidas, em um ano é campeão e fica devendo 600 mil dólares pra Conmebol, tem alguma coisa errada. As taxas são caríssimas e o que eles pagam para os clubes são misérias. Você ganha muito mais no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro do que na Copa Libertadores”, afirmou.
Apesar da rivalidade do Corinthians com Palmeiras e São Paulo, Andrés lamenta a má fase dos adversários. De acordo com ele, o descenso de grandes equipes à segunda divisão prejudica a modalidade. “São grandes marcas, não podem ser rebaixadas para a segunda divisão porque quem perde é o futebol brasileiro como um todo. Mas infelizmente, como foi com o Corinthians e outros clubes sem uma gestão muito acertada, tem que disputar e voltar pela porta da frente. Espero que o São Paulo saia dessa situação, que não é simples, não é fácil, mas é um time grande muito bem estruturado”, opinou.
A temporada 2009/ 2010 do Campeonato Espanhol poderá ser adiada por problemas no contrato de transmissão da liga de futebol do país. Os clubes vieram a público reclamar da redução dos acertos audiovisuais junto às detentoras dos direitos de exibição do prestigiado torneio europeu. O Campeonato Espanhol tem início previsto para o dia 29 de agosto. Os contratos de transmissão entre as emissoras e os clubes do país caíram de cinco para três anos. Em sessão extraordinária, a liga pediu "respeito" na mudança e disse que a alteração não leva em conta as peculiaridades do mercado do futebol. A liga teme que a redução dos prazos contratuais implique em danos às receitas dos clubes, abastecidas em grande parte com os investimentos das TVs. As equipes do Espanhol ameaçam ainda tomar medidas cabíveis para honrar os compromissos com as emissoras de televisão do país. Fonte: Agência EFE
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