Nos últimos anos, muitos ex-atletas (principalmente de futebol) ganharam espaço na mídia, alguns como comentaristas e outros como apresentadores. Porém, muitos colegas jornalistas perderam espaço com essa ascensão de ex-atletas e, por isso, não concordam que as empresas passam a dar preferência aos "novos" profissionais.
O mercado não está bom, várias empresas estão enxugando, a realidade é que na balança a preferência geralmente vai para o ex- atleta que é mais conhecido e, por esse motivo, poderia ajudar o departamento comercial com sua imagem. Mesmo assim, acho que dá para todo mundo trabalhar, o jornalista acrescenta o ex-atleta e vice-versa. O debate está aberto há um bom tempo no Brasil, o modelo americano poderia ser adotado por aqui. Lá nos Estados Unidos a contratação de ex-atletas é liberada pelos sindicatos, desde que tenha um profissional/jornalista durante o programa ou transmissão esportiva.
Hoje dois experientes e competentes jornalistas estão literalmente em "guerra" com um ex- jogador de futebol que é apresentador. Um bate daqui e outro de lá, tanto que a ACEESP (Associação dos Jornalistas do Estado de São Paulo) está fazendo o seu papel ao pedir para o ex-jogador não generalizar suas opiniões contra os jornalistas que são contrários que ex-atletas exerçam a profissão, por outro lado foi pedido aos jornalistas que também façam o mesmo.
No popular, era mais fácil todo mundo "dar nome aos bois".
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