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Rádio Estadão estreia equipe esportiva com “locutor-torcedor” e sem narração de lances desinteressantes

Anderson Scardoelli/Portal Comunique-se

Weber Lima será âncora da emissora

A Rádio Estadão vai transmitir a sua primeira jornada esportiva na noite desta quarta-feira, 17, com o jogo São Paulo X Atlético Mineiro, válido pela Libertadores. Para marcar a estreia, a cobertura será dividida – na região da capital paulista, quem sintonizar 700 AM vai ouvir a narração pró-galo; enquanto nos 92,9 FM a locução será favorável ao tricolor do Morumbi. No site da emissora, o internauta poderá optar por uma das duas transmissões. Do lado são-paulino, o “narrador-torcedor” será Giuliano Biondi (locutor comercial da Educadora FM de Campinas). Para completar a transmissão do time paulista, a Rádio Estadão escalará o ex-jogador Careca para ser o responsável pelos comentários, além do repórter Sérgio Quintella (contratado do jornalismo da emissora), o blogueiro Renato Salgado e o plantonista Weber Lima (apresentador que estreou no último sábado no ‘Estadão Esporte’). Pela cobertura atleticana, a emissora do Grupo Estado terá o locutor Ney Lopes, o comentarista Reinaldo (ex-jogador e maior artilheiro da história do clube mineiro), o blogueiro Fael Lima, o repórter Marcel Naves (que integra a equipe jornalística do veículo) e o plantonista Emanuel Bomfim (profissional que também já era contratado da Rádio Estadão). Se vencer ou empatar, o Atlético eliminará o São Paulo da Libertadores, na primeira fase da competição. Menos narração, mais debate A narração torcedora vai apenas marcar a estreia da equipe. A partir do próximo fim de semana, a Rádio Estadão vai focar na cobertura imparcial, mas com detalhes que prometem fugir do trabalho convencional da crônica esportiva no dial: o narrador funcionará como mediador, focando a transmissão de lances com perigo de gol. “A gente não vai narrar tiro de meta, cobrança de lateral e jogada no meio de campo”, adianta Weber Lima, que a partir de domingo, 21, assume o posto de narrador principal da emissora. “Teremos mais análise, mais discussão e quando narrarmos algum lance, o ouvinte saberá que é pode ter gol”. Ouvinte-comentarista Objetivando ampliar o debate durante as transmissões, a emissora apostará, também, em “ouvintes-comentaristas”. Weber Lima explica que além de interagir por meio das redes sociais, comentários no site da rádio e por e-mail, o público entrará ao vivo, por telefone, durante os jogos. “Queremos que o ouvinte participe como integrante da equipe, que entre no ar e discorde de tudo que estaremos falando”, avisa o narrador, que complementa. “Nunca vi o ouvinte participar da cobertura dessa forma”, garante o profissional que também ficará no comando do ‘Partida Estadão’ (pré), ‘Intervalo Estadão’ e ‘Toque de Bola Estadão’ (pós-jogo).
Foto: Arquivo Pessoal

Comentários

  1. Olá Cheni,
    Isso que a Estadão apresentou não é uma transmissão de futebol. Isso se chama desmoralizar ainda mais o rádio dando espaço total para que a televisão deite e role no mercado. Anunciam para domingo uma transmissão imparcial e a de ontem colocaram como parcial feita por locutores-torcedores. Perdão mas não dá para acreditar mais nessa rádio. Do jeito que fizeram e farão com certeza no domingo só serve prá "encher linguiça" no rádio. Se o ouvinte não estiver vendo o jogo pela televisão não vai entender nada. Estadão, pára de brincadeira e não desmoralizem ainda mais o já desmoralizado rádio. Vocês fazem parte daqueles que estão acabando com o rádio esportivo no Brasil. Falei.

    Alencar Ribeiro

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  2. Oi Cheni,
    Ouvi a estréia (?) da Rádio Estadão. Os caras estão de brincadeira. O que fizeram foi uma grande "palhaçada". Que inovação foi essa? As rádios dos clubes (e tem milhares por ai na internet) já fazem esse tipo de transmissão. Se foi para tirar duvidas como afirmou o tal Acácio a irradiação de ontem não serviu para nada. O que os locutores erraram os nomes de jogadores foi demais. Chegaram até a trocar o Oswaldo pelo Ademilson. Esse tipo de transmissão não vai pegar. Isso não pode ser chamado de transmissão de futebol e sim de "bate-papo" entre torcedores. Deveriam colocar narradores mesmo, não locutores comerciais. E fazer uma estreia desse tipo e dizer que domingo será diferente é outra brincadeira de mau gosto. Eles não sabem ainda o que fazer. Estão usando a emissora do respeitado Grupo Estadão para fazer testes no ar. Pára com isso. Será que os Mesquitas não ouvem a rádio? E o Weber Lima tem uma voz que tambem não serve para locutor de comandar. É que nem o Alex Zimermann na Bandeirantes. Ótimo repórter, péssimo narrador. Aliás o mercado está cheio desses caras que os diretores das rádios inventaram. Li que a partir de domingo a transmissão deles vai ser mais na base do comentário do que da narração. Isso ninguém quer ouvir. Creio pelo que ouço sobre o rádio que a audiencia deles será ainda menor do que foi nos tempos da ESPN. Duas coisas que precisam ser ressaltadas no entanto; a Rádio Estadão faz um ótimo jornalismo, inclusive com bons noticiários do esporte. Mas, narração eles não vão dar nem para a saída. E quem é o burro que vai patrocinar isso. Ah tem mais uma coisa: o repórter que tava no helicópero na hora de dar a escalação disse que o papel onde tinha tudo anotado caiu pela janela (quá, quá, quá). Isso é o mais puro amadorismo que já ouvi falar.
    Olha Cheni sou do tempo em que se ouvia futebol e se sabia o que estava acontecendo no gramado sem a necessidade de ver pela televisão. José Silvério, Edemar Anuseck na Jovem Pan foram e são ainda os melhores narradores do rádio esportivo. Os demais que me desculpem, mas, são cópias mal feitas. E depois não querem que caia a audiencia. Parem e raciocinem. Façam Jornadas Esportivas com a qualidade se quiserem alavancar novamente a audiencia. Bem que o Eder Luis tinha razão sobre esse Acácio. Ele sabe dirigir uma rádio musical mas esporte não é com ele.
    Saudações sãopaulinas
    Carlos Dias

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