Foto do acidente: Evelson de Freitas - AE |
O jornalista Flávio Perez escapou da morte há um ano e aproveitou a data para criticar em sua página no Facebook sua ex-empresa e a mídia sensacionalista em geral.
Em 2010 mais um helicóptero do Grupo Estado caia na cidade de São Paulo, e por sorte todos saíram ilesos (veja matéria aqui). Em 2005 o "pioneiro" foi jornalista Geraldo Nunes da extinta Rádio Eldorado, hoje Estadão/ESPN.
Na oportunidade o repórter aéreo passava pelo mesmo “dissabor” da profissão (veja matéria aqui)
Na oportunidade o repórter aéreo passava pelo mesmo “dissabor” da profissão (veja matéria aqui)
Confira o texto crítico do jornalista Flávio Perez na íntegra e tirem suas conclusões:
Um ano da saga: O Datena e o helicóptero
Charge: Manga |
18h43....“To vendo sangue no helicóptero...Comandante Hamilton..Cidade parada”
Hoje comemoro mais um aniversário. O primeiro depois do acidente com o helicóptero da extinta Rádio Eldorado. Eu não morri, não quebrei nada, mas amadureci. O Mazembi Day poderia ser classificado como Datena Day. Pelo menos pra mim.
Percebi quanto esse cara tem importância entre os formadores de opinião. Percebi que o jornalismo tem um novo estilo e que os que mais o criticam são os que se pautam por ele. Chatô e Abelardo Barboza morram de inveja.
Sensacionalista, o apresentador quase me matou analisando as imagens do comandante Hamilton. Mas eu não morri. Sem noção, alguns caciques pediram para fazer o Gonzo Jornalismo (eles não sabem o que é isso) e relatar o que estava acontecendo primeiro que o Datena.
Resumo da história: capitalizaram de maneira equivocada um fato para ganhar audiência, no mais puro sensacionalismo datenesco. A minha família não conta, né?
“O entra ao vivo agora que o Datena tá dando” e o “Media training” ficaram na minha cabeça por um ano. Vontade de voltar atrás e dar a resposta merecida? Não. É preciso ser “profissional”, mas receber como um jamais.
A realidade dos repórteres não muda. A maioria recebe abaixo do piso, não tem seguro e faz voos em um fusquinha voador por projeção. As cotas de patrocínio para cobertura por helicóptero continuam gordas. É escolha de cada um, mas o recado foi dado, Geraldo Nunes que o diga.
O melhor é que nesse período realizei meus sonhos profissionais, objetivos vetados na rádio escuta do Datena.
Por isso, Muito Obrigado Datena
Impressionante como uma rádio ou um editor pode se pautar por um jornalista que prioriza a tragédia.
ResponderExcluirÉ o que acontece até hoje
ResponderExcluirشركة تنظيف شقق بالاحساء
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