Silvério apontou três sucessores |
Dando seqüência a série de reportagens que tem como objetivo resgatar matérias do verdadeiro rádio esportivo que marcou época na década de 80, trazemos aqui uma reportagem da Revista Placar de 1985, a matéria destacava uma nova dupla que estava surgindo no rádio de São Paulo e prometia: Fiori Gigliotti e José Silvério.
Zé, já era nome consagrado na Jovem Pan onde chegou em 1975 lá foi titular a partir da saída de Osmar Santos em 1977. Em 1985 tinha decidido aceitar o convite do então Chefe de Esportes da Rádio Bandeirantes: Fiori Gigliotti, e resolveu trocar de emissora.
O Blog conversou rapidamente com José Silvério na cabine da Bandeirantes durante o intervalo do jogo Corinthians e Grêmio realizado na última quarta-feira no estádio do Pacaembu.
Ele não se lembrava da matéria da Revista Placar e classificou a sua primeira e instantânea passagem de apenas três meses na Bandeirantes como ótima.
" Minha primeira passagem pela Bandeirantes ao lado do Fiori foi ótima. É verdade que lá tive alguns problemas, mas não posso negar que foi um grande aprendizado"
Após esse período voltou para a Jovem Pan, São 48 anos de uma carreira consagrada , marcante e vitoriosa no rádio esportivo brasileiro, 25 somente na Jovem Pan, onde saiu em 2000 e Há 11 anos voltou a Rádio Bandeirantes, onde aumentando jogo a jogo, gol a gol, a sua legião de ouvintes e principalmente fãs/admiradores de seu trabalho.
" Minha primeira passagem pela Bandeirantes ao lado do Fiori foi ótima. É verdade que lá tive alguns problemas, mas não posso negar que foi um grande aprendizado"
Após esse período voltou para a Jovem Pan, São 48 anos de uma carreira consagrada , marcante e vitoriosa no rádio esportivo brasileiro, 25 somente na Jovem Pan, onde saiu em 2000 e Há 11 anos voltou a Rádio Bandeirantes, onde aumentando jogo a jogo, gol a gol, a sua legião de ouvintes e principalmente fãs/admiradores de seu trabalho.
Mineiro de Itumirim, José Silvério, reencontrou forças no trabalho para superar a perda de sua esposa e até por isso não faz planos para o futuro:
"Não penso em aposentadoria, não penso muito no que pode me acontecer amanhã, principalmente pelos últimos acontecimentos da minha vida"
O "Pai do gol" tem uma vitalidade enorme e sua identificação é muito grande com os torcedores do Brasil inteiro, até pelo motivo de ter narrado todas as Copas do Mundo desde 1978 sempre como titular, somando as inúmeras narrações histórias com a seleção Brasileira e consecutivamente as conquistas de 1994 e 2002, mais as principais conquistas dos títulos dos clubes paulistas, sempre com a mesma emoção, vigor e imparcialidade de sempre.
E como um mestre da narração esportiva, fechamos a rápida entrevista perguntando: Quais são os jovens narradores do rádio esportivo de hoje que ele ouve e quem sabe daqui há alguns anos podem sucedê-lo?
"Os jovens locutores nos quais acredito bastante são: Silva Júnior (Rádio Globo), Hugo Botelho (105 FM e Terra) e Ulisses Costa (Rádio e TV Bandeirantes).
Parabéns José Silvério pelos serviços prestados ao rádio esportivo do Brasil e que a cada gol narrado, Deus lhe de em dobro muita alegria, alegria que ele nos proporcionou e ainda nos proporciona todas as semanas.
José Silvério e o saudoso Fiori Gigliotti são sem dúvida alguma ícones da narração esportiva!
Anderson Cheni
José Silvério e o saudoso Fiori Gigliotti são sem dúvida alguma ícones da narração esportiva!
Anderson Cheni
Reportagem da Revista Placar - edição 791 - 9 Agosto de 1985 - pg 6 |
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