No dia 1º de maio de 1952, estreou como Rádio Nacional de São Paulo, das Organizações Victor Costa. Nasceu inovando. A primeira vinheta cantada de uma emissora de rádio entrou no ar, na voz de Hebe Camargo. Levou os programas de auditório para as ruas da cidade. Em 1952, o cantor Francisco Alves apresentava seus convidados no estúdio montado em praças públicas.
Ainda nos anos 1950, acreditou no talento de um jovem comunicador que tinha sido camelô. Foi a primeira rádio de grande porte em que trabalhou Silvio Santos. Nas novelas e no humor, foi a rádio paulistana que aperfeiçoou alguns dos modelos trazidos da Nacional carioca.
Em 1965, as Organizações Globo compraram a Nacional paulista, pois viram nela a oportunidade de construir uma história de sucesso. O nome Nacional foi mantido e o espírito inovador entrou em ação mais uma vez. Os programas de auditório deram lugar ao formato comunicador amigo. O jornalismo e a prestação de serviço passam a ganhar mais espaço na programação. Resultado: em 1967, a Rádio Nacional assumiu a liderança de audiência na capital paulista, com uma programação popular e informativa. Liderança que a emissora mantém até hoje na capital e região metropolitana, entre as rádios de programação falada (as predominantemente não-musicais).
Em 1976, nossa rádio de espírito jovem recebeu um pedido do Ministério das Comunicações para que o nome Nacional fosse apenas utilizado pelas emissoras dirigidas pelo Governo Federal. Começava a transição do nome. Em 1977, Nacional-Globo. Em 1978, Globo-Nacional. E finalmente, em 1979, Rádio Globo de São Paulo.
Em outubro de 1977 chegou o pai da matéria Osmar Santos, jovem narrador esportivo que havia revolucionado a linguagem das transmissões de futebol, foi contratado pela Nacional-Globo e estreou em outubro de 1977. Com ele, vieram Oscar Ulisses, Osvaldo Maciel, Juarez Soares, Loureiro Júnior e outros que se juntaram aos talentos que já trabalhavam na casa.
Em 1978, Fausto Silva, o Faustão, passou a integrar o time de feras da reportagem esportiva da Globo SP.
Em 2002, começou a dividir com a Globo do Rio de Janeiro a responsabilidade de encabeçar a rede Rádio Globo Brasil, com os slogans ‘sempre ao seu lado’ e ‘rádio do tamanho do Brasil’. Antonio Carlos, Padre Marcelo Rossi, Laércio Maciel, Oscar Ulisses, Pedro Trucão (que chegou em 2003) e outros comunicadores de grande talento, somados à qualidade de toda a equipe Globo, garantiram a manutenção da liderança entre as não-musicais.
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