Há exatos 90 anos, num Rio de Janeiro acossado pelo medo da gripe espanhola e sacudido por greves inspiradas nos princípios da Revolução Russa, acontecia a primeira competição internacional de futebol no Brasil.
O Sul-Americano de futebol simplesmente parou o Distrito Federal. Faltou lugar no recém-construído estádio das Laranjeiras para receber a multidão ávida pela novidade do futebol.
A conquista do título se tornou uma questão de honra.
Era o início de um sentimento que criaria a chamada “pátria de chuteiras”, o início de um processo que levaria o futebol a ter um papel determinante na construção de uma identidade nacional.
A partir da vitória dramática sobre os uruguaios, o esporte-bretão passaria a representar muito mais do que uma recreação das elites.
Com a sua apreensão indistintamente por negros, brancos e mestiços, o Brasil começaria uma espécie de revolução que a retrógada e racista República Velha, que então governava o país, se negava a fazer.
Numa edição de luxo, ilustrada por fotos inéditas da época, o jornalista Roberto Sander tenta explicar aquele momento fundamental da nossa história.
Assim sendo, cria um painel variado dos acontecimentos daquele período, sem perder de vista, evidentemente, o essencial: as quatro vitórias do Brasil que fizeram com que, como nunca, sentíssemos orgulho de ser brasileiro.
“Sul-Americano de 1919 – Quando o Brasil descobriu o futebol” (R$ 42), o quarto livro da Maquinária Editora, é uma viagem a um tempo em que, através do futebol, o Brasil começou a ter cara de Brasil, a virar esse Brasil que hoje conhecemos.
LIVRO: "Sul-Americano de 1919 – Quando o Brasil descobriu o futebol"
Formato: 20 x 20 cm
Capa flexível
Miolo papel couchet 115 g
84 páginas
Preço: R$ 42,00
LANÇAMENTO: 1º. de junho, a partir das 19 h, na Livraria Saraiva do Shopping Rio Sul
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