A Federação Paulista de Futebol (FPF) deverá impedir entrevistas de rádios nos gramados do Campeonato Paulista de Futebol 2009. A informação é do site SPNet. O pedido oficial ao veto deverá ser encaminhado a FPF na próxima terça-feira (20). O objetivo é limitar o acesso apenas aos veículos detentores dos direitos de transmissão, no caso Globo e Band.
Com a aprovação da medida, repórteres de rádio deverão aguardar a chegada dos atletas ao túnel de acesso aos vestiários para que possam entrevistá-los. Apenas fotógrafos e emissoras de TV poderão circular pelas quatro linhas do gramado.
"Vai ser como nos campeonatos organizados pela Fifa e Conmebol. Isso é tradicional no mundo inteiro", declarou o presidente da FPF, Marco Pólo Del Nero, em evento de lançamento da nova bola do Paulistão 2009.
O "bloqueio" ao acesso de rádios dentro dos gramados já foi determinado pela FPF nas finais do Campeonato Paulista de 2008, entre Palmeiras e Ponte Preta. Na ocasião, devido ao número excessivo de veículos e a pouca fiscalização nos estádios Moisés Lucarelli (Campinas) e Palestra Itália (São Paulo), a medida não obteve êxito.
Questionado sobre o bloqueio, Del Nero salientou, porém, que a ação não deverá resultar em cobrança de direitos de transmissão às emissoras de rádio. "É uma conversa muito antiga. Todo mundo reclama. Os estádios, os clubes, as federações, mas a gente sabe que muita gente vai reclamar. Então, por ora, não está nos nossos planos", concluiu o presidente.
Com a aprovação da medida, repórteres de rádio deverão aguardar a chegada dos atletas ao túnel de acesso aos vestiários para que possam entrevistá-los. Apenas fotógrafos e emissoras de TV poderão circular pelas quatro linhas do gramado.
"Vai ser como nos campeonatos organizados pela Fifa e Conmebol. Isso é tradicional no mundo inteiro", declarou o presidente da FPF, Marco Pólo Del Nero, em evento de lançamento da nova bola do Paulistão 2009.
O "bloqueio" ao acesso de rádios dentro dos gramados já foi determinado pela FPF nas finais do Campeonato Paulista de 2008, entre Palmeiras e Ponte Preta. Na ocasião, devido ao número excessivo de veículos e a pouca fiscalização nos estádios Moisés Lucarelli (Campinas) e Palestra Itália (São Paulo), a medida não obteve êxito.
Questionado sobre o bloqueio, Del Nero salientou, porém, que a ação não deverá resultar em cobrança de direitos de transmissão às emissoras de rádio. "É uma conversa muito antiga. Todo mundo reclama. Os estádios, os clubes, as federações, mas a gente sabe que muita gente vai reclamar. Então, por ora, não está nos nossos planos", concluiu o presidente.
Fonte: portal da imprensa
Essa notícia é preocupante já que o rádio não vem bem das pernas nos últimos anos. Esse veículo prima pelo imediatismo e agilidade que as vezes falta para a TV, que por sua vez paga os direitos.
Essa notícia é preocupante e deve dificultar ainda mais a vida das emissoras e respectivamete de seu departamento comercial, isso sem contar que essa nova "moda" deve se estender pelo Brasil.
Lamentável seu Marco Polo Del Nero, lamentável.
Anderson Cheni
Leitor, dê sua opinião a respeito dessa preocupante determinação que visa prejudicar e porque não, acabar com o trabalho do repórter de campo.
Isso é uma vergonha!!
ResponderExcluirE pode até aumentar o horrivel off-tube.
Uma das razaoes do radio ser bom é essa agilidade na reportagem que a tv nao tem,e essa idéia de cobrar direitos do radio nunca vai pegar.
Será que eles nao sabem que o radio tbm divulga e muito o paulistao?!!
As radios podiam se juntar e fazer um boicote aos primeiros jogos,aposto que eles mudariam de idéia rapidinho.
Pois é Cheni, é lamentável mesmo. Eles não estão apenas reprimindo os repórteres de rádio, mas sim os milhares de ouvintes que gostariam de ouvir seus ídolos logo depois do apito final. Infelizmente, a profissão corre risco. Espero estar errado.
ResponderExcluirAbraço
Pois é Cheni, é lamentável mesmo. Eles não estão apenas reprimindo os repórteres de rádio, mas sim os milhares de ouvintes que gostariam de ouvir seus ídolos logo depois do apito final. Infelizmente, a profissão corre risco. Espero estar errado.
ResponderExcluirAbraço
Com essa notícia posso afirmar que já começamos o ano com o pé esquerdo. Será realmente um desastre. Imagine a confusão que será na hora da saída, não conseguiremos reproduzir nem a metade da palavra dos atletas.
ResponderExcluirE quem perde com isso, como você e o Fábio salientaram, é o ouvinte.
Acho que a Federação agirá de forma equivocada.
Um abraço
Caro Cheni, claro que a medida não é boa, mas, não é como na Libertadores, que os reporteres não podem ficar no campo. Os reporteres de radio que já primam pela rapidez, agora, chegando o final do primeiro já devem se posicionar na saida do campo, na boca do tunel, com certeza vai dar para entrevistar muitos jogadores, principalmente as emissoras que tem 2 reporteres, caso da Joven Pan e Transamérica que sempre tem uma dobradinha em campo, o que infelizmente não é caso das maiorias das emissoras, principalmente a radio que voce trabalha, a Capital, dificilmente temos voce e o Rafael Esgrilis escalados na mesma partida.
ResponderExcluirBom galera!! Vou discordar, apesar de ser um cara apaixonado pelo rádio onde comecei.
ResponderExcluirSe você paga pelo produto você merece ter uma vantagem acima dos outros. Quer dizer que eu pago pelo produto e não levo vantagem nenhuma, enquanto o que pega o produto de graça tem os mesmos direitos. Aguardem que logo vão querer cobrar direitos de transmissão das rádios, isso vai acontecer logo, o que acho justo também.
Grande Abraço
Weber Lima
Essa medida já deveria ter sido tomada a muito tempo! Os "abençoados" fios que atrapalham até depois do início das partidas, quando os auxiliares dos reporteres passam esses fios pela linha de fundo e escoram nas bandeirinhas de escanteio e o jogador que vai bater é obrigado a fazer o trabalho desses profissionais e afastá-los. Certa vez o Marcelinho Carioca puxou com tanta força esses fios, que deve ter desligado uma porção desss microfones (aliás, com a atual tecnologia, esses fios a muito tempo já deveriam ser substituídos por equipamentos mais modernos). Deve-se ressaltar também a educação de vários profissionais esportivos; a semana passada um jogador do fluminense se preparava para entrar no ônibus do clube e uns dez reporteres o cercaram!Deram "microfonadas" na cabeça do jogador, empurraram e este só conseguiu entra no ônibus porque retribuiu os empurrões e saiu dando "mochiladas" em todo mundo. Uma cena ridícula que deveria envergonhar os profissionais que cobrem o futebol! Por estas e outras é que deve mesmo haver regras para que sejam respeitadas as atividades de quem trabalha no futebol.
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