Se é uma coisa que me revolta na profissão, são os "espertinhos" de plantão que chupam uma matéria ou lêem e não citam e muito menos mencionam o nome do autor.
Omitir uma informação deveria ser crime.
A razão da minha revolta independe de ser jornalista, pois acima de tudo tenho hombridade e sou um cidadão que me esforço dia-a-dia na tentativa de ser ético e coerente.
A minha vontade, sinceramente era de escrever um manual que contraria tudo aquilo que a gente leu na faculdade ou na empresa que geralmente tem um : Manual de Redação, Ética e etc.
O que pretendo fazer no futuro é colocar em prática uma idéia que tenho há anos.
Com base do que vi na prática onde trabalhei, quero escrever um livro que deixaria qualquer jornalista ou fututo profissional da área de boca aberta.
O título:
"ESQUEÇA TUDO QUE VOCÊ VIU, LEU E APRENDEU SOBRE JORNALISMO"
no sumário capítulos de exemplos que infelizmente foram colocados em prática na Tv, jornal e principalmente no rádiojornalismo.
Esse desabafo infelizmente tem que ser contido, e como gosto de citar e dar crédito em tudo, cito o Diciónario Aurélio* e algumas partes do excelente texto da jornalista Alessandra Silvério** publicado em 2003, segue link abaixo.
Tierem conclusões
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*omitir: v. tr., deixar, voluntária ou involuntariamente, de dizer ou fazer qualquer coisa que era de seu dever ou obrigação; não mencionar; olvidar; postergar; preterir; negligenciar.
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Jornalismo: uma questão de ética - Alessandra Silvério** (alguns trechos)
Com base nas aulas de Ética em Jornalismo é possível constatar que o Código de Ética rege a conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação. No entanto, a cada dia que passa tenho a nítida sensação que esta cadeira parece ter sido abolida na prática profissional de alguns jornalistas e responsáveis por meios de comunicação atualmente integrados ao mercado de trabalho. Não é raro você abrir um jornal ou ver na TV notícias tendenciosas, pejorativas, que visam beneficiar uma das partes ou mesmo mascarar a verdade dos fatos.
Parece estarmos vivendo numa "redoma de vidro", em que a ética do jornalista em si por vezes tem de ser deixada para trás, a fim de o jornalista não se ariscar a perder o emprego ou por medo de simplesmente não acatar a "ética" do veículo a que se trabalha. E é justamente nesta "ética" do veículo que se encontram os interesses escusos que geralmente caminham em sentido contrário ao Código de Ética que rege a conduta moral e legal do jornalista.
Parece estarmos vivendo numa "redoma de vidro", em que a ética do jornalista em si por vezes tem de ser deixada para trás, a fim de o jornalista não se ariscar a perder o emprego ou por medo de simplesmente não acatar a "ética" do veículo a que se trabalha. E é justamente nesta "ética" do veículo que se encontram os interesses escusos que geralmente caminham em sentido contrário ao Código de Ética que rege a conduta moral e legal do jornalista.
Baseando-se no art. 6º do Código de Ética, a conduta profissional do jornalista, o exercício da profissão do jornalista é uma atividade de natureza social e com finalidade pública, subordinada, portanto, ao Código de Ética. Código que constantemente é desrespeitado.
O compromisso fundamental do jornalista com a verdade dos fatos e o seu trabalho parecem nem sempre estarem pautados diariamente em todos os meios de comunicação, pela precisão da apuração dos acontecimentos e sua correta informação. Porém, diariamente, vemos jornalistas atentando contra a moral e os bons costumes das pessoas.
De acordo com a Declaração Internacional de princípios para a conduta dos jornalistas, é proclamada como um padrão coletar, transmitir, publicar e comentar notícia e descrever acontecimentos. No entanto, o jornalista deverá considerar como graves delitos plágio, deturpação maliciosa, calúnia, injúria, difamação e suborno em troca de publicação ou omissão de notícias. Mesmo assim, tais delitos continuam sendo feitos por jornalistas que não pautam pela ética no exercício da profissão.
Você pode ler esse texto na íntegra nesse endereço:
**Alessandra Silvério é formada em Jornalismo pela Universidade Tuiuti do Paraná e pós-graduanda em Comunicação Audiovisual pela PUC-PR
Brilhante matéria Cheni... Não aos "picaretas"!
ResponderExcluirParabéns pelo blog
Abraços
Gustavo Marques
Globo/CBN Curitiba
Parabéns Cheniiii!!!
ResponderExcluirAdorei o post...
Nossa... Bom DEMAIS.
Continue assim
beijo*
Olá Cheni!!
ResponderExcluirGostaria de deixar registrada aqui a minha satisfação, orgulho e honra em ver o meu artigo "Jornalismo: uma questão de ética" publicado no seu site. =)
Gostaria ainda de aproveitar a oportunidade agradecer pelas belas palavras e gentilmente convidar aos leitores deste site a visitarem o meu site também, no seguinte endereço: www.alessandrasilverio.webnode.com
Grande abraço e Feliz 2013!!!
Alessandra Silvério
Jornalista,
Curitiba / PR